AÇÃO!

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PROJETO MOVIMENTO DE AMOR À EDUCAÇÃO E SONHOS!

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

O direito da criança - Ruth Rocha

Toda criança no mundo
Deve ser bem protegida
Contra os rigores do tempo
Contra os rigores da vida

Criança tem que ter nome
Criança tem que ter lar
Ter saúde e não ter fome
Ter segurança e estudar.

Não é questão de querer
Nem questão de concordar
Os diretos da criança
Todos têm de respeitar.

Tem direito à atenção
Direito de não ter medos
Direito a livros e a pão
Direito de ter brinquedos.

Mas criança também tem
O direito de sorrir.
Correr na beira do mar,
Ter lápis de colorir...

Ver uma estrela cadente,
Filme que tenha robô,
Ganhar um lindo presente,
Ouvir histórias do avô.

Descer do escorregador,
Fazer bolha de sabão,
Sorvete, se faz calor,
Brincar de adivinhação.

Morango com chantilly,
Ver mágico de cartola,
O canto do bem-te-vi,
Bola, bola, bola, bola!

Lamber o fundo da panela
Ser tratada com afeição
Ser alegre e tagarela
Poder também dizer não!

Carrinhos, jogos, bonecas,
Montar um jogo de armar,
Amarelinha, petecas,
E uma corda de pular.

Um passeio de canoa,
Pão lambuzado de mel,
Ficar um pouquinho à toa...
Contar estrelas no céu...

Ficar lendo revistinha,
Um amigo inteligente,
Pipa na ponta da linha,
Um bom dum cachorro quente.

Festejar o aniversário,
Com bala, bolo e balão!
Brincar com muitos amigos,
Dar pulos no colchão.

Livros com muita figura,
Fazer viagem de trem,
Um pouquinho de aventura...
Alguém para querer bem...

Festinha de São João,
Com fogueira e com bombinha,
Pé-de-moleque e rojão,
Com quadrilha e bandeirinha.

Andar debaixo da chuva,
Ouvir música e dançar.
Ver carreira de saúva,
Sentir o cheiro do mar.

Pisar descalça no barro,
Comer frutas no pomar,
Ver casa de joão-de-barro,
Noite de muito luar.

Ter tempo pra fazer nada,
Ter quem penteie os cabelos,
Ficar um tempo calada...
Falar pelos cotovelos.

E quando a noite chegar,
Um bom banho, bem quentinha,
Sensação de bem-estar...
De preferência um celinho.

Uma caminha macia,
Uma canção de ninar,
Uma história bem bonita,
Então, dormir e sonhar...

Embora eu não seja rei,
Decreto, neste país,
Que toda, toda criança
Tem direito a ser feliz!!!

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

A Associação de Amigos do Grupo Movimento de Amor à Educação e Sonhos – AAGMAES, fundada em 11 de setembro de 2004.
tem como missão: buscar, amparar, orientar, defender e representar os legítimos interesses de seus associados; buscar formas para desenvolver programas sociais e de formação do indivíduo, crianças, adolescentes, jovens e adultos em sua plenitude; estudar, pesquisar, criar, desenvolver atividades e materiais, através de exposições, cursos, eventos, encontros, divulgando-s para que venham a contribuir no desenvolvimento pedagógico do trabalho em educação, prevenção e proteção, bem como na orientação de geração de renda.
Sua história de criação iniciou-se antes da fundação quando em 2001, três educadoras populares da região Glória, em Porto Alegre, iniciam sua formação no Curso Normal com ênfase em Educação Popular, na Escola de Ensino Médio Emílio Meyer (formação esta ganha através da luta dos educadores populares).
No decorrer desta formação Maria Leonice de Deus, Tamar Gomes Oliveira e Josina Marcolino percebem que poderiam pesquisar e produzir materiais pedagógicos a partir de diferentes materiais (como tecidos, retalhos, texturas, pinturas, bordados, entre outros) para trabalhar no cotidiano com seus alunos da educação infantil, anos iniciais e jovens e adultos da alfabetização.
Em um primeiro momento foi criado um grupo de artesanato chamado de o Grupo MAES (Movimento de Amor Educação e Sonhos).
Foi neste ponto que receberam apoio do Fundo Ângela Borba para Mulheres, do Rio de Janeiro, que financiou o pontapé inicial do que hoje se tornou um Centro de Pesquisa Educacional, a AAGMAES. O financiamento recebido oportunizou oficinas de geração de renda onde foram produzidos livros pedagógicos e bolsas, e confeccionaram-se livros de tecido onde foram realizados experimentos com as questões de identidade; composição familiar, comunidade, bairro, equipamentos sociais, cultura, entre outros. Nestes materiais foram exploradas texturas, composições, novos formatos, explorando a curiosidade das crianças em geral, a partir de pesquisas de observação de crianças e adolescentes, bem como da pesquisa teórica para se chegar ao material pedagógico mais adequado possível.
Estes mesmos materiais, além de serem utilizados na educação infantil e nas oficinas de aprendizagem também eram comercializados.
As mães da comunidade demandaram ao Grupo MAES a necessidade de creche em sua sede, mas o espaço ainda não era adequado para o atendimento desta faixa etária. No turno da noite, aconteciam as aulas do grupo de alfabetização de jovens e adultos com 15 alunos.
Iniciou-se, então, o atendimento das crianças das séries iniciais no horário inverso ao da escola a fim de trabalhar as dificuldades de aprendizagem do currículo escolar.
O Centro de Pesquisa começou a tomar forma.
A partir das dificuldades que os alunos iam tendo era pesquisado e criado um material pedagógico alternativo com o intuito de vencer a dificuldade apresentada. A este atendimento atribuiu-se o nome de Oficinas de Aprendizagem.
Em setembro de 2005, num mutirão das mães e pais que demandaram a Educação Infantil, foi feita a ampliação de uma sala que passou a atender 15 crianças de 4 a 6 anos de idade.
Um pouco mais tarde, em março de 2006, no mesmo sistema de mutirão pelas famílias demandantes da educação infantil iniciou-se o atendimento de 12 crianças de 2 a 4 anos.

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Porto Alegre, RS
A Associação de Amigos do Grupo Movimento de Amor à Educação e Sonhos – AAGMAES, foi fundada em 11 de setembro de 2004. Em um primeiro momento foi criado um grupo de artesanato chamado de Grupo MAES (Movimento de Amor Educação e Sonhos), que tornou-se um Centro de Pesquisa Educacional, a AAGMAES. Os materiais produzidos, além de serem utilizados na Educação Infantil e nas Oficinas de Aprendizagem também eram comercializados e geravam renda. No turno da noite, aconteciam na sede da AAGMAES as aulas do Grupo de Alfabetização de Jovens e Adultos com 15 alunos. Posteriormente Iniciou-se, então, o atendimento das crianças das séries iniciais no horário inverso ao da escola. O Centro de Pesquisa começou a tomar forma. Em setembro de 2005, foi feita a ampliação de uma sala que passou a atender 15 crianças de 4 a 6 anos de idade. Em março de 2006, iniciou-se o atendimento de 12 crianças de 2 a 4 anos.